segunda-feira, 29 de junho de 2009

em busca da terra do nunca


How does it feel (How does it feel)
How does it feel
How does it feel
When you're alone
And you're cold inside


Eu queria escrever um pouco sobre o Michael Jackson mas quando comecei a escrever percebi que não tinha nada a falar sobre ele não porque não gosto de suas músicas, é que quando eu comecei a desenvolver um gosto por músias que não fosse a)da Xuxa, b)da família dinossauro ou c)do Balão Mágico, ele já não era mais o mesmo Michael de outrora. Tanto que a música qu mais gosto dele é “How Does it Feel” de 1996 e a segunda é “You Rock My World” de 2002. Duas músicas legais, mas que jamais estiveram perto dos sucessos absurdos de vendagens do álbum Thriller, que vendeu mais de 100 milhões de cópias na primeira metade dos anos oitenta.

Falar sobre a pessoa Michael Jackson também é foda porque... oras... porque eu não conhecia ele. Óbvio. Se eu for me basear em tudo que ouço de terceiros é melhor nem sair de casa. Ele era um pirado? Provavelmente sim assim como 90% dessas celebridades são. O cara aos cinco anos de idade vendia mais álbuns que muitos marmanjos por aí, carregava o grupo Jacksons Five nas costas, diz a lenda que o pai abusava sexualmente dele... Como não pirar? Nada justifica as merdas dele, mas tem que filtrar também porque se tem uma coisa que as pessoas gostam é de polêmica e o tal do Michael Jackson sempre foi um prato cheio pra essas coisas.

Agora, que o cara era pirado não há dúvidas. Ele era negro, ficou branco, tinha nariz, arrancou-o fora, fez alguma coisa estranha com os lábios, afinou a voz... Se tornou uma caricatura de si mesmo. Michael Jackson é a criatura da mídia. Sua mãe de criação foi a imprensa e seus amigos de infância, os tablóides sensacionalistas. Aquele ser bizarro dos últimos anos é o reflexo da podridão que é esse meio.

Só que, independente de tudo isso, e tentando separá-lo em duas “coisas” (cantor e pessoa), quando se foca no lado artista dele o fato é que não há como negar que se trata do maior cantor pop de todos os tempos. Não só em vendagens, mas a sonoridade de suas músicas, a qualidade das letras, a melodia, a forma como ele valorizava os videoclips e até a porra do moonwalk! O cara foi um gênio da música sim e merece ser tratado como tal. Mesmo porque, tanto nego ai sem talento nenhum é elevado à condição de deus da música de uma hora para outra, porque não valorizar quem realmente tinha talento?

Agora, quanto às acusações de pedofilia e tantas bizarrisses que o cercava, não sei. Não sei se era verdade, se não era. O benefício da dúvida todos têm direito, mas de qualquer forma agradeço meu pai e minha mãe por jamais terem deixado que eu chegasse perto dele... LoL.

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