segunda-feira, 13 de julho de 2009

Meu amigo morreu

Hoje recebi a triste notícia: o coração dele parou. Depois de doze anos de vida e muitas alegrias juntos hoje ele entregou os pontos e partiu dessa pra melhor. Nossas histórias juntos são incontáveis. Estamos juntos mesmo há cerca de quatro anos e nesse meio tempo fui muito feliz ao seu lado.

Viajamos junto para incontáveis lugares. Sempre eu e ele. Meu fiel companheiro jamais havia pestanejado, jamais tinha sequer adoecido. E olha que nunca o mimei demais. Sempre exigi dele todas as energias, por diversas vezes ele se machucou tentando seguir o ritmo que eu o impunha. Só que sempre se recuperou e sempre voltou firme e forte para mais uma aventura.

Mas domingo ele não agüentou os longos anos de trabalho duro e esforço excessivo e exigiu seu descanso merecido. Ainda consegui trazê-lo para o conforto de sua morada, nossa morada, para que ao menos ele desses seus últimos suspiros em paz. Não sabia o quão sério era a situação, apenas hoje um especialista deu o veredicto e a notícia não poderia ser pior.

Os sinais já estavam aparecendo há algum tempo, mas eu preferi ignorá-los e fingia que tava tudo bem, quando obviamente não estava. Domingo, mais ou menos às seis da manhã, o coração dele bateu suas últimas batidas.

Terá que ser trocado a biela, o carter, as válvulas e mais incontáveis peças do motor. Em suma: meu carro morreu. Meu Gol 1.0 branco, ano 97, que sempre me levou onde quis morreu. O preço, algo entre 3.500,00 e 4.000,00 reais torna proibitivo e financeiramente inviável concertá-lo. Será trocado, assim nessas condições, por um modelo mais novo.

Mas saiba, amigo carro, que você estará pra sempre no meu coração. Rest in peace my beloved car.


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