quarta-feira, 8 de julho de 2009

São Paulo, ah São Paulo...



I don't mind not feeling immortal
'Cos it ain't all that as far as I can tell
I don't mind not going to heaven
As long as they've got cigarettes
As long as they've got cigarettes in hell



Fim-de-semana pra lá de interessante.

Fui à São Paulo ver a corrida da Stockcar, mas como ir à São Paulo e fazer apenas o que se foi lá fazer é quase um sacrilégio, obviamente que tentei aproveitar os dois dias na capital paulista o máximo que pude. E aproveitei mesmo. Do famoso pão com mortadela mais caro mundo no mercadão municipal ao jantar na churrascaria Chão de Fogo. Finalizado por uma passada no Teta Jazz Bar pra encerrar o sábado. São Paulo é maravilhosa, mas sem grana não se faz absolutamente nada.

Por isso tenho dois objetivos na vida: pegar a grana do meu pai e me mudar pra São Paulo. (Há-Há-Há... Nossa como eu sou engraçado...)

Escreveria mais sobre essa cidade, mas pra escrever sobre São Paulo é preciso realmente conhecer a cidade.

Acordei cedo, anda como uma manhã barulhenta em São Paulo. Tomei um café da manhã rápido e sem graça no hotel e zarpei para o autódromo de Interlagos para a etapa paulistana da Stockcar. Correriam no domingo: Stockcar Jr, Nextel Cup, Copa Vicar e Pickup Cup. Como cheguei tarde e demorei ainda mais para achar o maldito portão 7, que dava acesso às arquibancadas em frente aos boxes à qual tinha direito, acabei perdendo a primeira corrida do dia. Sem problemas, as principais ainda não tinham acontecido.



As dez e pouco foi dada a largada da categoria principal, a Nextel Cup, com 32 carros na pista e quase 500 cavalos de potência em cada carro. Pra quem gosta e um prato cheio.

Parênteses: (Ver corridas em autódromo é legal, mas se tem uma coisa que aprendi nesses anos todos vendo corridas lá é que não se vê quase nada. O campo de visão da pista é bastante restrito. Como resultado eu fui entender o que de fato tinha acontecido na corrida quando vi a reprise dela no Sportv. De qualquer forma tanto a corrida da Nextel Cup, quanto as outras duas seguidas, foram legais. Valeu a pena).



Mas eu queria falar um pouco mais da cidade. No sábado de manhã (repare que o timeline do meu texto é lamentável) fui na Santa Efigênia, a Meca dos produtos eletrônicos e de informática. Acha-se de tudo lá, mas de tudo mesmo. Achei um aparelho que grava de vinil pra CD com um design todo retro muito legal, o preço, dois mil reais, é um mero detalhe... Não comprei porque era muito pesado, sabe como é...

Na volta quis passar no Ibirapuera, tava meio nublado e, como não tinha mais nada pra fazer no resto do dia (MASP tá em greve?) achei que seria uma boa deitar por lá e ler o livro do Bukowski, Crônica de Um Amor Louco, que havia comprado antes de viajar. A paz daquele parque é engraçada, você está no meio de São Paulo e ainda assim consegue escutar um passarinho qualquer balançar o galho da árvore à qual você está escorado. Claro que não dá pra ficar lá até muito tarde, mas ainda assim é legal demais enquanto dura...



Enfim, segunda-feira as 4:30 da manhã, finalizei minha estadia no hotel e voltei pra cidade onde moro. Não surpreende o trânsito na marginal Pinheiros já estava começando a engarrafar para mais um começo de semana infernal, tradicional lá. Fica a saudade e vontade de voltar em breve. Semana que vem tem mais. Mas acho que não vai dar pra aproveitar tanto já que vou apenas para uma entrevista de emprego e devo voltar no mesmo dia.

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